O lago moribundo: Waikare e o artista incorporado
Resumo
Esta apresentação discute uma tese de doutorado orientada pela prática que considera como a ação artística em um ambiente localizado e altamente poluído pode levar a uma experiência e expressão de incorporação. Dessa forma, a pergunta da pesquisa é: Como o registro baseado em lentes pode servir para comunicar uma conexão incorporada com a terra? A pesquisa investiga formas alternativas de considerar o valor do envolvimento localizado e incorporado com a terra. Ao adotar essa posição, o estudo considera o Antropoceno como inseparável da cognição e muda seu foco da mobilização política global para a relacionalidade incorporada (Ingold, 2021). O projeto, que atualmente está em desenvolvimento há 18 meses, explora a relação subjetiva entre o praticante e seu ambiente, onde uma conexão intrínseca é acionada entre saber e fazer. Essa perspectiva se alinha com o conceito de “cognição situada”, em que o conhecimento está inerentemente localizado no contexto da atividade (Brown et al., 1989). A apresentação usa imagens fotográficas compostas e sequências de imagens em movimento do Lago Waikare para considerar a natureza da duração (Bergson, 1957) e uma conexão íntima com um único local. Metodologicamente, o projeto constitui uma investigação heurística que utiliza uma abordagem subjetiva, iterativa e reflexiva para a solução de problemas. A importância do estudo está em sua contribuição para os discursos existentes sobre como as experiências corporificadas da terra (interpretadas por meio de abordagens multimídia) podem ser usadas para elevar o íntimo e o visceral e negociar uma narrativa de experiência que considere processos de desconexão, destruição e reconexão
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